LUZ, CÂMERA E HISTÓRIA: O FILME NA SALA DE AULA

LUZ, CÂMERA E HISTÓRIA: O FILME NA SALA DE AULA

O projeto de pesquisa e extensão Luz, Câmera e História! o filme na sala de aula
foi idealizado pelo historiador Rodrigo de Almeida Ferreira e implementado no Centro Universitário UNA (Belo Horizonte/MG), em 2009. A proposta é refletir sobre o uso pedagógico de um filme e seu papel na educação não-escolar, ou seja, referente a qualquer espectador, estudante ou não, especialmente em relação a temas ligados à História, política e cidadania.

O projeto favorece aos graduandos dos cursos de História e de Pedagogia da UNA discussões qualitativas referentes à relação entre o cinema e a educação. Um segundo momento das atividades do grupo é a exibição comentada de filme para a comunidade escolar de ensino básico. Trata-se de um espaço de integralização entre a teoria e a prática docente. No campo social, as sessões comentadas favorecem o contato de estudantes do ensino básico com o mundo universitário. São momentos em que ocorre a universalização do saber acadêmico junto à comunidade.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O ARTISTA

sessão comentada em 23 de novembro de 2013





Para encerrar o ciclo de debates temáticos narrativas cinematográficas: encantos, o Luz, Câmera e História! apresenta a sessão comentada do filme O Artista (dir.Michel Hazanavicius, 2011). 
 
O premiadíssimo título discute a transição do filme silencioso para o filme sonoro. Ao narrar a trajetória de decadência de um reconhecido ator que não consegue se adaptar à produção cinematográfica falada, o filme nos leva a um mergulho na história do cinema e o desenvolvimento das suas narrativas, promovendo reflexões sobre a arte como valor e o valor da arte. 
 
Para participar, confirme presença no evento criado na página do facebook https://www.facebook.com/luz.camerahistoria deixando seu nome completo.


Sinopse:
Na Hollywood de 1927, o astro do cinema mudo George Valentin (Jean Dujardin) começa a temer se a chegada do cinema falado fará com que ele perca espaço e acabe caindo no esquecimento. Enquanto isso, a bela Peppy Miller (Bérénice Bejo), jovem dançarina por quem ele se sente atraído, recebe uma oportunidade e tanto para traballhar no segmento. Será o fim de sua carreira e de uma paixão?
 
 
Postado por Rodrigo de Almeida Ferreira

A INVENÇÃO DE HUGO CABRET

Sessão comentada em 09 de novembro de 2013


 

A Invenção de Hugo Cabret
(dir.Martin Scorsese)
A sessão comentada de Hugo Cabret foi um sucesso. A magia do filme encantou os espectadores, que desenvolveram uma rica discussão sobre a história do desenvolvimento da narrativa cinematográfica e o cinema como arte. A próxima sessão será no dia 23/11, com o filme O Artista. Venha participar conosco e encerrar esse ciclo de debates sobre o filme: arte e magia.
 







Abertura da sessão comentada, conduzida por Rafael Erick

Sessão comentada do filme Hugo Cabret

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A ROSA PÚRPURA DO CAIRO

sessão comentada em 28 de setembro de 2013

 
 
A magia do cinema fascina o espectador desde seu surgimento, em fins do século XIX, tanto que naqueles anos iniciais os filmes eram atrações das grandes feiras, junto a espetáculos de  mágica e circo.  O desenvolvimento da tecnologia, das técnicas e linguagens cinematográficas fizeram com que o filme adquirisse o status de sétima arte (Ricciotto Canudo, 1911). Esse movimento só fez aprofundar a atmosfera do fantástico que cerca o espectador quando adentra uma sala escura e passa algumas horas mergulhado em uma realidade paralela à sua.
Woody Allen, cineasta norte-americano e amante do universo cinematográfico, já prestou muitas homenagens ao cinema - especialmente àquilo que se denomina 'arte do fazer cinema', mesmo em meio às demandas da indústria cultural*. Essa é uma das linhas percorridas em seu A Rosa Púrpura do Cairo (1984), que será exibido em sessão comentada pelo Luz, Câmera e História!, em 28 de setembro, na Casa UNA de Cultura.
Para participar, é preciso fazer inscrição prévia, via facebook:
luz camera historia e aguardar confirmação.
Confira a sinopse:
 
Em área pobre de Nova Jersey, durante a Depressão, uma garçonete (Mia Farrow) que sustenta o marido bêbado e desempregado, que só sabe ser violento e grosseiro, foge da sua triste realidade assistindo filmes. Mas ao ver pela quinta vez "A Rosa Púrpura do Cairo" acontece o impossível! Quando o herói da fita sai da tela para declarar seu amor por ela, isto provoca um tumulto nos outros atores do filme e logo o ator que encarna o herói viaja para lá, tentando contornar a situação. Assim, ela se divide entre o ator e o personagem.
 
*Para o tema Arte e Indústria Cultural, vale conferir os trabalhos realizados pela chamada Escola de Frankfurt, ou Escola Crítica,  sobretudo textos produzidos por Walter Benjamin e Theodor Adorno.
 
Rodrigo de Almeida Ferreira

 
 
 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

SESSÕES COMENTADAS

PROGRAMAÇÃO

 
 
Foram definidas as datas para as sessões comentadas do Luz, Câmera e História!. Veja o cartaz e programe-se. 

A primeira sessão será no dia 28/09, como o mágico filme:
A Rosa Púrpura do Cairo, dirigido por Woody Allen.
Em breve as inscrições serão abertas.
 


terça-feira, 3 de setembro de 2013

LUZ, CÂMERA E HISTÓRIA!

narrativa cinematográfica: encantos

 

As sessões comentadas deste último semestre têm como eixo temático a narrativa cinematográfica: encantos. A ideia é abordar a magia do cinema. Desde as primeiras exibições ocorridas, as sessões fílmicas se caracterizam por deslocar o espectador da sua realidade. No tempo que se passa na sala escura de projeção, um universo próprio é criado, delineado pela sucessão de imagens significadas pela sua estrutura narrativa. Por isso, é comum ouvirmos: o cinema tem vida! 
 
Assim, o Luz, Câmera e História! lança um olhar sobre a história do cinema e aspectos marcantes da suas formas de narrar uma história. O caminho para isso foi escolher filmes que fazem uma meta-história com o próprio  cinema, especialmente quanto aos momentos marcantes do seu desenvolvimento e sua magia.
 
Os filmes escolhidos são: A Rosa Púrpura do Cairo (dir.Woody Allen, 1984); A Invenção de Hugo Cabret (dir.Martin Scorsese, 2011) e; O Artista (dir.Michel Hazanavicius, 2011). Todos esses títulos alcançaram grande sucesso de público e premiações da crítica, devido a qualidade das produções e o desempenho interpretativo. Suas tramas giram em torno da história do cinema e a tênue fronteira entre realidade e ficção estabelecida na cumplicidade filme-espectador.
 



 
Em breve mais informações sobre as sessões comentadas. 
 
 
Rodrigo de Almeida Ferreira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

domingo, 12 de maio de 2013

TROPICÁLIA
informações sobre inscrições

Para se inscrever na sessão comentada de Tropicália (dirigido por Marcelo Machado), a ser exibida em 18 de maio, basta acessar o facebook do projeto: luz camera historia e indicar sua participação no evento criado na página nos informando seu nome completo; e aguarde confirmação.
Caso não possua facebook, pode encaminhar seus dados para o blog do projeto como comentário nesta postagem.
Ou ainda, caso prefira pode procurar as monitoras Jacqueline ou Simone, no Centro Universitário UNA/Campus Barro Preto, nos turnos da manhã ou noite - respectivamente - para se inscrever pessoalmente. 

terça-feira, 7 de maio de 2013

TROPICÁLIA
sessão comentada em 18 de maio de 2013
 
 
 O movimento tropicalista, que expressou revolucionariamente as mudanças sócio-culturais e comportamentais da sociedade brasileira no final da década de 1960, é o tema da próxima sessão comentada do Luz. Câmera... História! O filme na sala de aula.
Tropicália, dirigido por Marcelo Machado e lançado em 2012, é o filme a ser exibido no sábado, 18 de maio. Premiadíssimo em festivais, o filme nos leva a uma viagem no tempo ao recuperar imagens - muitas delas desconhecidas até então - de arquivos televisivos, shows, acervos pessoais; que se somam às entrevistas realizadas para o filme com os artistas que integraram aquele movimento.
É comum associar os tropicalistas ao campo musical graças ao disco coletivo Tropicália ou Panis et Circencis  (1968). Esse disco conceito foi regido pela batuta do maestro Rogério Duprat, organizando a criatividade transgressora de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Nara Leão, Gal Costa, Os Mutantes, Torquato Neto, Capinam.
Mas não era apenas na música que os tropicalismo se desenvolvia, afinal era uma reflexão cultural e comportamental. O teatro experimental (especialmente sob a liderança de Zé Celso Martinez), a literatura (Pan América, de José Agripino de Paula teve grande impacto), as artes plásticas (como as instalações de Hélio Oiticica) e o Cinema Novo (com sua estética  revolucionária e social, sendo Glauber Rocha a figura proeminente) se somavam a expressão musical revendo o Brasil e propondo rupturas profundas. Em grande medida, os tropicalistas retomavam a revisão da cultura brasileira promovida pelos modernistas das décadas de 20/30, revalidando a atitude antropofágica cultural. Todo esse movimento estético, artístico, cultural, comportamental e político ocorreu no mesmo momento em que a ditadura militar se tornava mais intransigente, repressora e violenta.
Então, após a ótima sessão com o filme Meia noite em Paris, que motivou um instigante debate sobre a relação arte e sociedade, tendo como foco a "geração perdida" da década de 1920, venha continuar a discutir conosco a relação entre os movimentos artísticos e as transformações sociais a partir das representações cinematográficas - ao som e à estética tropicalista.
 
Rodrigo de Almeida Ferreira