LUZ, CÂMERA E HISTÓRIA: O FILME NA SALA DE AULA

LUZ, CÂMERA E HISTÓRIA: O FILME NA SALA DE AULA

O projeto de pesquisa e extensão Luz, Câmera e História! o filme na sala de aula
foi idealizado pelo historiador Rodrigo de Almeida Ferreira e implementado no Centro Universitário UNA (Belo Horizonte/MG), em 2009. A proposta é refletir sobre o uso pedagógico de um filme e seu papel na educação não-escolar, ou seja, referente a qualquer espectador, estudante ou não, especialmente em relação a temas ligados à História, política e cidadania.

O projeto favorece aos graduandos dos cursos de História e de Pedagogia da UNA discussões qualitativas referentes à relação entre o cinema e a educação. Um segundo momento das atividades do grupo é a exibição comentada de filme para a comunidade escolar de ensino básico. Trata-se de um espaço de integralização entre a teoria e a prática docente. No campo social, as sessões comentadas favorecem o contato de estudantes do ensino básico com o mundo universitário. São momentos em que ocorre a universalização do saber acadêmico junto à comunidade.

sábado, 16 de junho de 2012

INSCRIÇÕES PARA SESSÃO COMENTADA

  QUASE DOIS IRMAÕS - 23/06


Quem quiser participar da sessão comentada do filme Quase dois irmãos, que será exibida em 23 de junho às 10h, na Casa UNA, basta enviar um comentário nesta postagem (é só clicar no link comentários, logo abaixo) deixando seu nome completo, e instituição de ensino (se for o caso).
Solicitamos o favor de realizar esse procedimento devido ao número restrito de assentos no local de exibição.
 
Equipe Luz. Câmera. História! o filme na sala de aula.
QUASE DOIS IRMÃOS
exibição comentada em 23 de junho

Fechando o ciclo de sessões comentadas desse semestre, será exibido Quase Dois Irmãos, dirigido por Lúcia Murat. O filme dá continuidade às discussões levantadas nas exibições de Xica da Silva e Quanto vale ou é por quilo?, centradas na formação social brasileira, assentada em relações escravistas e administrações em que o público e o privado se confundem. As tensões sociais apresentadas na história de dois amigos de infância: Jorge, negro e pobre, e Miguel, branco de classe média, que se reencontram em momentos diferentes da história brasileira. O destino dos garotos são distintos, porém sempre entrecruzando-se. Jorge se tornou um traficante e reencontra Miguel como prisioneiro político em Ilha Grande, durante a ditadura militar. Depois, novamente na cadeia, o agora senador Miguel procura o amigo, ainda encarcerado, para propor a implantação de um projeto social na área onde ele controla o tráfico de drogas. Em meio a isso, Miguel tenta evitar que sua filha continue a se envolver com um traficante. A narrativa trabalha com estereótipos correntes no imaginário social do país, destacando heranças do  escravismo e a distância sócio econômica entre os brasileiros e o fantasma dos preconceitos; nos estimulando a (re)pensá-los.

Rodrigo de Almeida Ferreira

Sinopse
Quase Dois Irmãos (diretora Lúcia Murat, 2004) 
Miguel é um Senador da República que visita seu amigo de infância Jorge, que se tornou um poderoso traficante de drogas do Rio de Janeiro, para lhe propôr um projeto social nas favelas. Apesar de suas origens diferentes eles se tornaram amigos nos anos 50, pois o pai de Miguel tinha paixão pela cultura negra e o pai de Jorge era compositor de sambas. Nos anos 70 eles se encontram novamente, na prisão de Ilha Grande. Ali as diferenças raciais eram mais evidentes: enquanto a maior parte dos prisioneiros brancos estava lá por motivos políticos, a maioria dos prisioneiros negros era de criminosos comuns. 
 fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-60537/

terça-feira, 5 de junho de 2012

ACONTECE...

A História Permanente do Cinema é um projeto que exibe na capital mineira filmes clássicos da cinematografia mundial, seguido de comentários. As exibições acontecem na Sala Humberto Mauro (Palácio das Artes), sempre às quintas-feiras, às 17 horas, com retirada gratuita dos ingressos meia hora antes da sessão. Em junho os filmes apresentados são:

07 QUI 17h  
A Felicidade não se compra | (14 anos) | 130’ | Sessão comentada pelo professor e pesquisador Nísio Teixeira

14 QUI 17h 
O Terceiro Homem, de Carol Reed | (14 anos) | 104’ | Sessão comentada pelo crítico e curador Ewerton Belico

21 QUI 17h
Uma Rua Chamada Pecado, de Elia Kazan | (16 anos) | 122’ | Sessão comentada pela cineasta Ricardo Alves Jr.

28 QUI 17h 
Sala de Música, de Satyajit Ray| (12 anos)| 100’ | Sessão comentada pelo professor e pesquisador Guaracy Araújo

Para maiores informações, consultem o site da Fundação Clóvis Salgado: 
http://www.fcs.mg.gov.br/agenda/2734,historia-permanente-do-cinema.aspx