LUZ, CÂMERA E HISTÓRIA: O FILME NA SALA DE AULA

LUZ, CÂMERA E HISTÓRIA: O FILME NA SALA DE AULA

O projeto de pesquisa e extensão Luz, Câmera e História! o filme na sala de aula
foi idealizado pelo historiador Rodrigo de Almeida Ferreira e implementado no Centro Universitário UNA (Belo Horizonte/MG), em 2009. A proposta é refletir sobre o uso pedagógico de um filme e seu papel na educação não-escolar, ou seja, referente a qualquer espectador, estudante ou não, especialmente em relação a temas ligados à História, política e cidadania.

O projeto favorece aos graduandos dos cursos de História e de Pedagogia da UNA discussões qualitativas referentes à relação entre o cinema e a educação. Um segundo momento das atividades do grupo é a exibição comentada de filme para a comunidade escolar de ensino básico. Trata-se de um espaço de integralização entre a teoria e a prática docente. No campo social, as sessões comentadas favorecem o contato de estudantes do ensino básico com o mundo universitário. São momentos em que ocorre a universalização do saber acadêmico junto à comunidade.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A ROSA PÚRPURA DO CAIRO

sessão comentada em 28 de setembro de 2013

 
 
A magia do cinema fascina o espectador desde seu surgimento, em fins do século XIX, tanto que naqueles anos iniciais os filmes eram atrações das grandes feiras, junto a espetáculos de  mágica e circo.  O desenvolvimento da tecnologia, das técnicas e linguagens cinematográficas fizeram com que o filme adquirisse o status de sétima arte (Ricciotto Canudo, 1911). Esse movimento só fez aprofundar a atmosfera do fantástico que cerca o espectador quando adentra uma sala escura e passa algumas horas mergulhado em uma realidade paralela à sua.
Woody Allen, cineasta norte-americano e amante do universo cinematográfico, já prestou muitas homenagens ao cinema - especialmente àquilo que se denomina 'arte do fazer cinema', mesmo em meio às demandas da indústria cultural*. Essa é uma das linhas percorridas em seu A Rosa Púrpura do Cairo (1984), que será exibido em sessão comentada pelo Luz, Câmera e História!, em 28 de setembro, na Casa UNA de Cultura.
Para participar, é preciso fazer inscrição prévia, via facebook:
luz camera historia e aguardar confirmação.
Confira a sinopse:
 
Em área pobre de Nova Jersey, durante a Depressão, uma garçonete (Mia Farrow) que sustenta o marido bêbado e desempregado, que só sabe ser violento e grosseiro, foge da sua triste realidade assistindo filmes. Mas ao ver pela quinta vez "A Rosa Púrpura do Cairo" acontece o impossível! Quando o herói da fita sai da tela para declarar seu amor por ela, isto provoca um tumulto nos outros atores do filme e logo o ator que encarna o herói viaja para lá, tentando contornar a situação. Assim, ela se divide entre o ator e o personagem.
 
*Para o tema Arte e Indústria Cultural, vale conferir os trabalhos realizados pela chamada Escola de Frankfurt, ou Escola Crítica,  sobretudo textos produzidos por Walter Benjamin e Theodor Adorno.
 
Rodrigo de Almeida Ferreira

 
 
 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

SESSÕES COMENTADAS

PROGRAMAÇÃO

 
 
Foram definidas as datas para as sessões comentadas do Luz, Câmera e História!. Veja o cartaz e programe-se. 

A primeira sessão será no dia 28/09, como o mágico filme:
A Rosa Púrpura do Cairo, dirigido por Woody Allen.
Em breve as inscrições serão abertas.
 


terça-feira, 3 de setembro de 2013

LUZ, CÂMERA E HISTÓRIA!

narrativa cinematográfica: encantos

 

As sessões comentadas deste último semestre têm como eixo temático a narrativa cinematográfica: encantos. A ideia é abordar a magia do cinema. Desde as primeiras exibições ocorridas, as sessões fílmicas se caracterizam por deslocar o espectador da sua realidade. No tempo que se passa na sala escura de projeção, um universo próprio é criado, delineado pela sucessão de imagens significadas pela sua estrutura narrativa. Por isso, é comum ouvirmos: o cinema tem vida! 
 
Assim, o Luz, Câmera e História! lança um olhar sobre a história do cinema e aspectos marcantes da suas formas de narrar uma história. O caminho para isso foi escolher filmes que fazem uma meta-história com o próprio  cinema, especialmente quanto aos momentos marcantes do seu desenvolvimento e sua magia.
 
Os filmes escolhidos são: A Rosa Púrpura do Cairo (dir.Woody Allen, 1984); A Invenção de Hugo Cabret (dir.Martin Scorsese, 2011) e; O Artista (dir.Michel Hazanavicius, 2011). Todos esses títulos alcançaram grande sucesso de público e premiações da crítica, devido a qualidade das produções e o desempenho interpretativo. Suas tramas giram em torno da história do cinema e a tênue fronteira entre realidade e ficção estabelecida na cumplicidade filme-espectador.
 



 
Em breve mais informações sobre as sessões comentadas. 
 
 
Rodrigo de Almeida Ferreira