LUZ, CÂMERA E HISTÓRIA: O FILME NA SALA DE AULA

LUZ, CÂMERA E HISTÓRIA: O FILME NA SALA DE AULA

O projeto de pesquisa e extensão Luz, Câmera e História! o filme na sala de aula
foi idealizado pelo historiador Rodrigo de Almeida Ferreira e implementado no Centro Universitário UNA (Belo Horizonte/MG), em 2009. A proposta é refletir sobre o uso pedagógico de um filme e seu papel na educação não-escolar, ou seja, referente a qualquer espectador, estudante ou não, especialmente em relação a temas ligados à História, política e cidadania.

O projeto favorece aos graduandos dos cursos de História e de Pedagogia da UNA discussões qualitativas referentes à relação entre o cinema e a educação. Um segundo momento das atividades do grupo é a exibição comentada de filme para a comunidade escolar de ensino básico. Trata-se de um espaço de integralização entre a teoria e a prática docente. No campo social, as sessões comentadas favorecem o contato de estudantes do ensino básico com o mundo universitário. São momentos em que ocorre a universalização do saber acadêmico junto à comunidade.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

 
SURPLUS E A SOCIEDADE DE CONSUMO
(NOVOS) TEMPOS DE MUDANÇA SOCIAL?



Nas primeiras décadas do século XXI um misto de esperança e descrença abala a população mundial. Os avanços tecnológicos que tanto encantam pela praticidade, intensidade e velocidade, também nos oferecem imagens e conhecimentos que colocam dúvidas quanto ao futuro da humanidade.
Os anos 2000 se conformam a partir da crise do regime socialista e da inauguração ideológica da política internacional contra o terrorismo. Em uma primeira análise pode até parecer o triunfo da economia capitalista e democracias liberais do Ocidente. Porém, a crise econômica tem sido uma constante, refletindo a globalização dos sistemas produtivos. Basta lembrar das crises dos países asiáticos ou da recessão norte-americana. Nas últimas semanas, gregos e italianos viram seus gabinetes governamentais sucumbirem a crise financeira que há tanto tempo lhes impõe restrições diárias. O cenário de eleições nos demais países europeus tende a mudança de governo.  
fonte: http://occupywallst.org/
A descrença com a economia e com os políticos, somado a insatisfação com a desigualdade social, levaram um grupo a propor a ocupação do centro econômico mundial: Occupy Wall Street (Ocupe Wall Street; ver site do movimento: http://occupywallst.org/). Há dois meses os Estado Unidos têm que lidar com um grupo de manifestantes acampados. Mesmo a expulsão dos manifestantes, nesta semana, pela prefeitura de Nova Iorque, sob a alegação de que a aglomeração prejudicava a segurança e saúde pública, não diminui a força da ação. O movimento cresceu e ganhou adeptos nos EUA pelas redes sociais, se alastrando para outros Estados e outras grandes cidades do mundo, que passaram a ter seus centros econômicos e bolsas de valores atacados por manifestantes. No Brasil, o feriado da proclamação da República vivenciou uma série de manifestações contra a corrupção, também organizadas de modo mais independente. 
fonte: http://www.activismodesofa.net/
Longe das democracias liberais (mas nem tanto assim...) assistimos uma crescente onda de questionamentos aos governos ditatoriais em vários países muçulmanos. A chamada primavera árabe desabrochou em manifestações e reivindicações variadas, ainda que seus resultados sejam obscuros e inesperados. Mas elas possuem ao menos um ponto em comum: a consciência política.

Os exemplos acima refletem a globalização e interconectividade do mundo contemporâneo. Mas como essa realidade foi construída? E de que maneira se sustenta? É possível pensar alternativas de organização social, política e econômica? A sociedade de consumo nos consome?
fonte: http://www.oesquema.com.br
Eis algumas reflexões propostas por Eric Gandini, diretor do filme Surplus (2003, veja sinopse em postagem anterior). Contando com um conjunto de imagens e entrevistas produzidas em diversos continentes, entremeadas por uma instigante trilha sonora executada pelo Gothan Project, o filme investiga a sociedade moderna, revelando os bastidores da política, economia, propaganda e consumismo. De modo inteligente e bem humorado, o que acentua a dramaticidade do seu conteúdo, a crítica é tecida pelo filme a partir do confronto de propostas ideológicas: socialistas, capitalistas e o primitivismo, defendido pelo anarquista norte americano John Zerzan (ver site do autor: http://www.johnzerzan.net/) – que tem inspirado manifestações mais radicais, como os Black Blocks (blocos negros) ou Occupy Wall Street.
Se não sabemos para onde ir, é fundamental saber onde estamos – e talvez para onde não há mais caminho. Venha pensar nos rumos que estamos construindo para a sociedade deste milênio a partir da exibição comentada de Surplus, neste sábado, 19 de novembro, às 10 horas na Casa UNA de Cultura (r.Aimorés, 1451).


SURPLUS
exibição comentada em 19 de novembro de 2001


SINOPSE
Por que o estilo de vida consumista causa tanto ódio em alguns? Será que o privilégio de consumir está realmente nos conduzindo a um mundo de felicidade? De onde vem esse sentimento de vazio que toma de assalto as "classes privilegiadas" (e o chamado "Primeiro Mundo") apesar de toda sua riqueza?
Uma intensa odisséia visual filmada ao longo de três anos em oito países. Desde os confrontos das manifestações em Gênova, 2001, passando pelos cemitérios de navios indianos operados com mão de obra semi-escrava, até as bonecas sexuais de silicone de 7.000 dólares da América, Surplus explora a natureza destrutiva da Sociedade de Consumo.
Em um mundo controlado por cínicos líderes mundiais e fanáticos pelo lucro ilimitado, este filme é um controverso retrato das instituições que estão levando a todos rumo ao apocalipse desenvolvimentista.
Focado no controverso guru da anti-globalização, John Zerzan, cujo apelo ao revide sobre a propriedade inspirou muita gente à intervenção direta nas ruas de todo o globo. Este documentário é fruto de uma montagem impressionante de imagens de prender o fôlego, transformando a noção estatística - segundo a qual 20% da população mundial consomem 80% dos recursos globais - numa intensa experiência emocional.

Ficha Técnica
Título no Brasil:  SURPLUS
Título Original:  SURPLUS
País de Origem:  Suécia
Direção:  Erik Gandini
Ano de Lançamento:  2003
Gênero:  Documentário
Tempo de Duração: 50 minutos
Música Original: Gothan Project, David Österberg, Johan Söderberg

 
Fonte: http://sabotagem.revolt.org/node/255

domingo, 30 de outubro de 2011

ACONTECE...

A 9° edição do Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI) acontece em oito cidades brasileiras e exibirá mais de 100 filmes para as salas de cinema da Rede Cinemark.

Inéditos e clássicos, curtas-metragens brasileiros e internacionais, séries de TV, mostras especiais, além de oficinas de cinema de animação e debates são as atividades que compõem o evento.

Com meia-entrada disponível á todos os interessados e oficinas gratuitas, o Festival que já teve suas etapas em São Paulo,Campinas, Rio de Janeiro, Niterói, Salvador, Aracaju e Recife encerra-se em Belo Horizonte (21 a 30 de outubro).

O Soldadinho de Chumbo, Matilda, Winnie the Pooh, Os Smurfs, Deu a Louca na Chapeuzinho 2 e O Rei Leão são alguns exemplos das atrações do Festival.

Veja a programação completa no site:
www.festivaldecinemainfantil.com.br/2011/

terça-feira, 25 de outubro de 2011

LUZ.CÂMERA.HISTÓRIA: O FILME NA SALA DE AULA
&
FÓRUM UNA DE EDUCAÇÃO

A equipe do Luz.Câmera. História... foi convidada para participar do Fórum UNA de Educação, que ocorre entre os dias 26 e 28 de outubro. O evento é promovido semestralmente pelo curso de Pedagogia do Centro Universitário UNA, sendo o tema desta edição: os desafios para a educação contemporânea.
O filme Laranja Mecânica, um clássico da história do cinema mundial dirigido por Stanley Kubrick, em 1971, será apresentado em sessão comentada no último dia do evento, sexta-feira, 28, na Casa UNA de Cultura (r.Aimorés, 1451), às 8h.
Conforme sinopse abaixo, o filme aborda uma visão de sociedade futurista em que jovens dedicam-se à violência gratuita. Uma inovadora prática educativa promete reeducar a parcela deliquente da sociedade, que parece aprovar os novos métodos adotados pela polícia e vendido pelos políticos.  Um filme para pensarmos os valores sociais que construímos e até que ponto o medo ajuda a validar o autoritarismo e a violência.



SINOPSE
Violento, bombástico, arrebatador, sonoro, dançante e assustador. São essas palavras escritas na contra-capa do dvd de Laranja Mecânica, adaptação para o cinema, feita por Stanley Kubrick, do livro homônimo de Anthony Burgess, escrito em 1962.
Num possível futuro em que os jovens influenciados e criados por uma cultura desregrada de uma sociedade sem valores e hipócrita, Alex e sua gangue seguem bebendo leite e maquinando os mais cruéis atos contra mendigos e mulheres indefesas. Um cotidiano de ultraviolência gratuita, cujas absurdas ações provocam sentimentos de estranhamento e repulsa. Alex, preso, se torna cobaia em um pioneiro projeto lançado pelo governo para a reabilitação de criminosos. O inovador tratamento se revela ótimo politicamente dada a rápida reeducação do desajustado, como demonstrada ao auditório eufórico. O diretor Stanley Kubrick artisticamente arquiteta as cenas do filme de forma a integrar as partes do enredo harmonicamente. Desde a fala única dos personagens às cenas memoráveis, o filme se desenrola numa crítica não revelada ao modo de vida cada vez mais egoísta do ser humano.
O poder de sua arte é tamanha que ainda nos atrai, choca e nos mantém presos em seu domínio. 40 anos depois de lançado, continua um filme atual, tanto pela arte cinematográfica, quanto pelas reflexões que desperta.

Ficha Técnica
título original:A Clockwork Orange
direção: Stanley Kubrick
roteiro: Stanley Kubrick, baseado em livro homônimo de Anthony Burgess (1962)
edição: Bill Butler    
gênero:Ficção Científica
ano de lançamento: 1971
duração:2 hr 18 min (188’)
estúdio: Warner Bros. / Hawk Films Ltd. / Polaris Production
distribuidora: Warner Bros. produção: Stanley Kubrick
música: Wendy Carlos  fotografia: John Alcott  figurino: Milena Canonero  direção de arte: Russell Hagg e Peter Shields

Identidades/elenco:
Malcolm McDowell (Alex DeLarge) / Patrick Magee (Frank Alexander) / Michael Bates (Chefe Barnes) / Warren Clarke (Dim) / Adrienne Corri (Sra. Alexander) / Carl Duering (Dr. Brodsky) / Paul Farrell (Tramp) / Clive Francis (Lodger) / James Marcus (Georgie)

Fonte: Adaptado de:
Texto de contra-capa do dvd Laranja Mecânica.
http://pt.shvoong.com/entertainment/movies/1800285-sinopse-laranja-mec%C3%A2nica-filme/#ixzz1bnfCbvkg
www.adorocinema.com/filmes/laranja-mecanica

domingo, 23 de outubro de 2011

LUZ. CÂMERA. HISTÓRIA... NO RÁDIO


Para quem assistiu a Tempos Modernos, neste último sábado, e ficou com vontade de debater mais sobre Charles Chaplin, e também para quem não pode comparecer, fica o convite para ouvir nesta segunda, dia 24/10, a sessão Educação e Cinema pela Rádio UFMG Educativa, 104,5 FM, sendo apresentada pelo professor Rodrigo de Almeida. A sessão vai ao ar por volta das 21:15, e integra o programa Pensar a Educação, Pensar o Brasil, que se inicia às 20h. O tema da apresentação será: o cinema e a história do tempo presente: o olhar de Charles Chaplin
Ouça, pelo rádio ou pela internet, e participe do nosso debate ao vivo.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

TEMPOS MODERNOS

Exibição comentada em 22 de outubro de 2011

Charles Chaplin é um dos grandes nomes da sétima arte. Não há quem duvide desta afirmação. Sua presença na história do cinema é reconhecida por algumas das cenas mais marcantes exibidas nas telonas. Entre as imagens canônicas protagonizadas e dirigidas por Chaplin lembramos da sátira feita ao Hitler brincando com o mundo em um globo inflável, no filme O Grande Ditador (1940), em plena Segunda Guerra Mundial; e do trabalhador sendo engolido pelas engrenagens de uma máquina industrial, em Tempos Modernos (1936), quando o mundo capitalista tentava se recuperar da Grande Depressão de 1929.

O Luz. Câmera. História: o filme na sala de aula! homenageia a genialidade de Chaplin exibindo neste sábado, 22 de outubro, o filme Tempos Modernos.  A sessão acontecerá na Casa UNA de Cultura (R.Aimorés, 1451), às 10h.

Rodado durante a crise do capitalismo decorrente da grande depressão norte-americana, mas também vivenciada na Europa, que ainda se recuperava da 1ª Guerra Mundial (1914-18), o filme pode ser considerado uma serena crítica às desigualdades sociais e a fragilidade do trabalhador nas relações de emprego.

Neste filme, rodados ainda em estreito diálogo com as técnicas do cinema-silencioso, ou cinema-mudo, ocorre a última aparição do clássico personagem Carlitos, o alter-ego do diretor-ator na pele do carismático vagabundo-palhaço, em suas (des)venturas pela sobrevivência com dignidade em momento de crise econômica. Como é característico de sua obra, Chaplin adota a comédia como fio condutor para problematizar a vida cotidiana.

Passados 75 anos de seu lançamento, será que Tempos Modernos ainda pode encantar? Será que as atrapalhadas de Carlitos ainda provocam o riso? Os atores do filme ainda podem inspirar as novas gerações? As soluções criativas encontradas para o cenário e efeitos do filme permitem um diálogo com as mais avançadas tecnologias computadorizadas de hoje? E quando você olha ao seu redor, o cenário urbano que enxerga possui semelhanças ou em nada se parece com aquela realidade apresentada no filme? 

Pensar o processo histórico rindo, eis o convite de Charles Chaplin.

Se você já assistiu ao filme, não perca essa oportunidade para revê-lo e debatê-lo. Se ainda não viu, então venha, e seja bem vindo aos Tempos Modernos.

Sinopse:
Título original: Modern Times
Título em português: Tempos Modernos
Direção: Charles Chaplin         Ano: 1936 (EUA)
Duração: 87 minutos
Atores principais: Charles Chaplin (um operário) e Paullete Goddard (a jovem).

Um operário de uma linha de montagem, que testou uma "máquina revolucionária" para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela "monotonia frenética" do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem garotas. Elas não têm mãe e o pai está desempregado, mas o pior ainda está por vir, pois ele é morto em um conflito. A lei vai cuidar das órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jovem consegue escapar. Carlitos conhece a jovem e constroem uma sincera amizade e solidariedade. Juntos terão que se virar para sobreviver nesses tempos modernos.

 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O SHOW DE TRUMAN - O SHOW DA VIDA

Exibição comentada em 24 de setembro de 2011
 
Imagine se a sua vida fosse monitorada e suas relações sociais fossem induzidas e produto dos interesses de uma grande emissora de TV?
O filme O Show de Truman, dirigido por Peter Weir e com roteiro de Andrew Niccol, foi criado com esse cenário para radicalizar a encenação cultivada e espetacular dos realities shows que vivaram uma febre mundial nos  canais  de  TV  nos  últimos  anos. Neste  programa – O Show de Truman -, a  emissora  do  diretor Christof “adota” uma criança  abandonada pelos pais e passa a criá-la em um ambiente que reproduz utopicamente o cenário de uma sociedade perfeita e feliz. A família, os habitantes da cidade, os acontecimentos e a história de Truman são falsos e controlados pelo diretor, mas a espontaneidade do protagonista, que ignora a sua realidade desde o nascimento, funciona como um grande atrativo para milhões de espectadores no mundo inteiro.
Exibido 24 horas por dia durante 30 anos seguidos, anuncia absolutamente todas as mercadorias que fazem parte do dia-a-dia do personagem: casas, carros, móveis, eletrodomésticos, alimentos, roupas, utensílios e etc.
Metáfora dos tempos atuais, O Show de Truman evidencia o processo da perda de privacidade possibilitada pela tecnologia vigente e cada vez mais aperfeiçoada. A privacidade cada vez mais  difícil  de  ser  mantida com as câmeras que monitoram os  bancos,  ônibus, escolas,  lojas,  restaurantes  e  até  mesmo nas  ruas tem se tornado ainda mais reduzida quando o próprio indivíduo colabora para sua restrição. Aparência, consumo e exposição de imagem também são vetores das redes sociais que possuem cada vez mais adeptos. Ter fãs e seguidores assegura as constantes exibições de fotos, vídeos e as diárias revelações em 140 caracteres. Ser o centro das atenções destas mídias de entretenimento e encontros tornou-se desejo das novas gerações entusiasmadas pela ilusão do glamour, ostentação e fama daqueles que têm suas vidas publicadas e seguidas.
 Vivemos a era Big Brother. Sorria. Você está sendo filmado.
Título original: (The Truman Show)
Lançamento: 1998 (EUA)
Direção: Peter Weir
Atores: Jim Carrey, Ed Harris, Laura Linney, Noah Emmerich.
Duração: 102 min
Gênero: Drama

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

ACONTECE....


fHist - Festival de História

A primeira edição do Festival de História – fHist   evento que propiciará a  manifestação, em diversos palcos e cenários, a diversidade da produção editorial e artística com foco nos temas da História será realizada em Diamantina de 07 a 12 de outubro. Iniciativa inédita no Brasil, o Festival de História reunirá expoentes da literatura, do cinema e das artes. Historiadores renomados como Daniel Aarão Reis, Junia Furtado, Laura de Mello e Souza, Heloisa Starling e Bóris Fausto estão confirmados durante os 6 dias de evento.
O fHist possibilitará a ampliação do interesse da sociedade pela História, por meio da criação de espaços e da interação, em um mesmo momento, dos autores, editores, atores, produtores, diretores com o grande público. Atividades culturais como: mesas-redondas e palestra com autores e jornalistas consagrados, sessões de cinema comentadas por diretores e atores, exposição e venda de livros de autores e historiadores que conversarão com o público sobre seus livros e ainda sessões de autógrafos serão oferecidas durante os dias do Festival. Haverá ainda no palco da praça do Mercado Velho apresentações musicais e teatrais.
O Festival é uma iniciativa da Revista de História da Biblioteca Nacional e conta com a parceria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

ATIVIDADES DO 2º SEMESTRE

O projeto de pesquisa e extensão Luz. Câmera e História: o filme na sala de aula! retoma suas atividades neste segundo semestre de 2011. Os filmes escolhidos para serem exibidos e debatidos passam pela discussão do momento atual da sociedade ocidental a partir das relações de trabalho e consumo às quais estamos inseridos, desde a revolução industrial. Os filmes selecionados são O Show de Truman (dir.Peter Wei, 1988), o clássico Tempos Modernos (dir.Charles Chaplin, 1936) e o documentário incisivo e cult Surplus (dir.Erik Gandini, 2003). As exibições permanecem no espaço da Casa UNA de Cultura, mas agora começará às 10 horas da manhã. Aproveitamos para dar as boas vindas as alunas Andrelina, Joaquina, Simone e Vilma, que se uniram a equipe do Luz. Câmera e História para discutir textos sobre o uso do filme na sala de aula e preparar as sessões comentadas, em reuniões que acontecem toda quinta-feira, às 18:15, na sala 805 do prédio UNA/Aimorés.
Anote na agenda as próximas sessões comentadas:
24/09 - O Show de Truman (dir.Peter Wei, 1988)


22/10 - Tempos Modernos (dir.Charles Chaplin, 1936)

    19/11 - Surplus (dir.Erik Gandini, 2003)

    sábado, 11 de junho de 2011

    ACONTECE...

    CINEOP 

    6ª Mostra de Cinema de Ouro Preto - Cinema Patrimônio
    de 15 a 20 de junho de 2011


    A Mostra de Cinema de Ouro Preto, para além da exibição de filmes, reafirma sua importância no cenário audiovisual nacional pela sua preocupação com a História, a Preservação e o Acesso à produção cinematográfica brasileira. Esse reconhecimento veio na décima edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, realizada no último 31 de maio, que concedeu o Prêmio Especial de Preservação para os organizadores da Mostra CINEOP, que tiveram a honra de recebê-lo diretamente das mãos de Lúcia Rocha, mãe do cineasta Glauber Rocha. 
    Neste ano, o tema central é o cinema brasileiro na década de 1950, considerada uma década de ouro, destacando o papel das chanchadas e o humor. O gênero, que misturava comédia e carnaval, proporcionou grandes sucessos de bilheterias. Além de exibições de clássicos desse período, em especial da produtora Atlântida, ocorrerá também discussões sobre o papel destes filmes no desenvolvimento da história do cinama brasileiro e sua herança para a atualidade. 
    Mesas de discussões com profissionais e especialistas no campo da preservação e disponibilização de acervos cinematográficos serão realizadas durante o encontro. Outra linha de debates programada diz respeito ao uso do filme na educação, um tema bastante atual e de interesse especial aos educadores. 
    Para maiores informações e programação, toda ela gratuita, acesse o site da CINEOP: www.cineop.com.br
    FAHRENHEIT 451

    Exibição comentada em 18 de Junho de 2011

    Sinopse

    Baseando-se na ficção científica escrita pelo norte-americano Ray Bradbury, em 1953, o renomado diretor francês François Truffaut filmou Faherenheit 451, em meados da década de 1960.  
    O filme se passa em um Estado totalitário, em um futuro próximo, onde os "bombeiros" têm como função principal queimar qualquer tipo de material impresso, pois foi convencionado que literatura era um propagador da infelicidade. Mas Montag (Oskar Werner), um bombeiro exemplar no cumprimento do seu dever, começa a questionar tal linha de raciocínio quando vê uma mulher preferir ser queimada com sua vasta biblioteca ao invés de permanecer viva. 
    Um filme instigante sobre os governos e as formas de controle sobre a sociedade, que talvez tenha se tornado ainda mais atual diante da realidade das antenas de tv e internet influenciando cada vez mais no comportamento das pessoas.

     
     Ficha Técnica
    Título original:Fahrenheit 451 / Direção: François Truffaut  / País de Origem: Inglaterra
    Roteiro: Jean-Louis Richard e François Truffaut, baseado em livro de Ray Bradbury
    Ano de lançamento: 1966 / Duração:1 hr 52 min
    Produção: Lewis M. Allen Estúdio: Anglo Enterprises / Vineyard Distribuidora: Universal Pictures
    Música: Bernard Herrman / Direção de arte: Syd Cain / Figurino: Tony Walton /  
    Edição: Thom Noble /Efeitos especiais:Bowie Films Ltd.

    Identidades/elenco:
    Oskar Werner (Guy Montag) / Cyril Cusack (Capitão) / Anton Diffring (Fabian) / Anna Palk (Jackie) / Ann Bell (Doris)  / Caroline Hunt (Helen) / Jeremy Spenser / Bee Duffell / Alex Scott / Michael Balfour

    Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/fahrenheit-451 (adaptado)  

    sábado, 7 de maio de 2011

    A REVOLUÇÃO DOS BICHOS


    A REVOLUÇÃO DOS BICHOS

    Exibição comentada em 21 de maio de 2011


    SINOPSE

    Numa alegoria a corrupção do poder na União Soviética comandada por seu líder, Josef Stalin, o escritor George Orwell escreveu "A Revolução dos Bichos". Considerada um best-seller, a obra narra a história do fazendeiro Jones. Um homem beberrão e cruel que explora seus animais. Revoltados com seu proprietário, eles se organizam em seu lar. De posse da terra, os bichos passam a controlar o lugar, decretando uma série de novas regras. Mas o dia a dia desta fazenda controlada pelos animais apresentará mudanças no comportamento dos bichos que nos leva pensar na organização social dos homens.


     Título original: Animal Farm 
    Direção: John Stephenson 
    Roteiro Alan Janes. Matyn Burke; baseado no livro de Georg Orwell: A Revolução dos Bichos (tradução brasileira do original inglês Animal Farm, de 1945) 
    Origem: EUA 
    Trilha Sonora: Richard Harvey 
    Estúdio/Distrib.: Flashstar
    Filme: 35mm, Cor, 89 minutos
    Elenco/ Identidades (voz):
    Kelsey Grammer (Bola de Neve)/ Ian Holm (Squeler) / Pete Postlethwaite (Benjamim / Fazendeiro Jones) / Peter Ustinov (Velho Major) / Patrick Stewart (Napoleon) / Julia Louis-Dreyfus (Molie) / Julia Ormond (Jessie)

    quinta-feira, 14 de abril de 2011

    V DE VINGANÇA


    30/04/2011 - V de Vingança



    Em uma Inglaterra do futuro, onde está em vigor um regime totalitário, vive Evey Hammond (Natalie Portman). Ela é salva de uma situação de vida ou morte por um homem mascarado, conhecido apenas pelo codinome V (Hugo Weaving), que é extremamente carismático e habilidoso na arte do combate e da destruição. Ao convocar seus compatriotas a se rebelar contra a tirania e a opressão do governo inglês, V provoca uma verdadeira revolução. Enquanto Evey tenta saber mais sobre o passado de V, ela termina por descobrir quem é e seu papel no plano de seu salvador para trazer liberdade e justiça ao país.

    Acesse o site oficial do filme e confira Trailers, fotos, entrevistas e mais:
    http://wwws.br.warnerbros.com/vforvendetta/index.html  
     
    Dados do Filme:
    título original:V for Vendetta
    direção: James McTeigue   
    roteiro: Andy Wachowski e Larry Wachowski, baseado nos personagens criados por David Lloyd e Alan Moore produção: Grant Hill, Joel Silver, Andy Wachowski e Larry Wachowski  
    gênero:Ficção Científica 
    duração:136 min 
    ano de lançamento: 2006 
    identidades/elenco: Hugo Weaving (V)/ Natalie Portman (Evey Hammond)/ John Hurt (Sutler) / Stephen Fry (Gordon Deitrich) / Stephen Rea (Finch) / Roger Allam (Prothero)