LUZ, CÂMERA E HISTÓRIA: O FILME NA SALA DE AULA

LUZ, CÂMERA E HISTÓRIA: O FILME NA SALA DE AULA

O projeto de pesquisa e extensão Luz, Câmera e História! o filme na sala de aula
foi idealizado pelo historiador Rodrigo de Almeida Ferreira e implementado no Centro Universitário UNA (Belo Horizonte/MG), em 2009. A proposta é refletir sobre o uso pedagógico de um filme e seu papel na educação não-escolar, ou seja, referente a qualquer espectador, estudante ou não, especialmente em relação a temas ligados à História, política e cidadania.

O projeto favorece aos graduandos dos cursos de História e de Pedagogia da UNA discussões qualitativas referentes à relação entre o cinema e a educação. Um segundo momento das atividades do grupo é a exibição comentada de filme para a comunidade escolar de ensino básico. Trata-se de um espaço de integralização entre a teoria e a prática docente. No campo social, as sessões comentadas favorecem o contato de estudantes do ensino básico com o mundo universitário. São momentos em que ocorre a universalização do saber acadêmico junto à comunidade.

domingo, 30 de outubro de 2011

ACONTECE...

A 9° edição do Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI) acontece em oito cidades brasileiras e exibirá mais de 100 filmes para as salas de cinema da Rede Cinemark.

Inéditos e clássicos, curtas-metragens brasileiros e internacionais, séries de TV, mostras especiais, além de oficinas de cinema de animação e debates são as atividades que compõem o evento.

Com meia-entrada disponível á todos os interessados e oficinas gratuitas, o Festival que já teve suas etapas em São Paulo,Campinas, Rio de Janeiro, Niterói, Salvador, Aracaju e Recife encerra-se em Belo Horizonte (21 a 30 de outubro).

O Soldadinho de Chumbo, Matilda, Winnie the Pooh, Os Smurfs, Deu a Louca na Chapeuzinho 2 e O Rei Leão são alguns exemplos das atrações do Festival.

Veja a programação completa no site:
www.festivaldecinemainfantil.com.br/2011/

terça-feira, 25 de outubro de 2011

LUZ.CÂMERA.HISTÓRIA: O FILME NA SALA DE AULA
&
FÓRUM UNA DE EDUCAÇÃO

A equipe do Luz.Câmera. História... foi convidada para participar do Fórum UNA de Educação, que ocorre entre os dias 26 e 28 de outubro. O evento é promovido semestralmente pelo curso de Pedagogia do Centro Universitário UNA, sendo o tema desta edição: os desafios para a educação contemporânea.
O filme Laranja Mecânica, um clássico da história do cinema mundial dirigido por Stanley Kubrick, em 1971, será apresentado em sessão comentada no último dia do evento, sexta-feira, 28, na Casa UNA de Cultura (r.Aimorés, 1451), às 8h.
Conforme sinopse abaixo, o filme aborda uma visão de sociedade futurista em que jovens dedicam-se à violência gratuita. Uma inovadora prática educativa promete reeducar a parcela deliquente da sociedade, que parece aprovar os novos métodos adotados pela polícia e vendido pelos políticos.  Um filme para pensarmos os valores sociais que construímos e até que ponto o medo ajuda a validar o autoritarismo e a violência.



SINOPSE
Violento, bombástico, arrebatador, sonoro, dançante e assustador. São essas palavras escritas na contra-capa do dvd de Laranja Mecânica, adaptação para o cinema, feita por Stanley Kubrick, do livro homônimo de Anthony Burgess, escrito em 1962.
Num possível futuro em que os jovens influenciados e criados por uma cultura desregrada de uma sociedade sem valores e hipócrita, Alex e sua gangue seguem bebendo leite e maquinando os mais cruéis atos contra mendigos e mulheres indefesas. Um cotidiano de ultraviolência gratuita, cujas absurdas ações provocam sentimentos de estranhamento e repulsa. Alex, preso, se torna cobaia em um pioneiro projeto lançado pelo governo para a reabilitação de criminosos. O inovador tratamento se revela ótimo politicamente dada a rápida reeducação do desajustado, como demonstrada ao auditório eufórico. O diretor Stanley Kubrick artisticamente arquiteta as cenas do filme de forma a integrar as partes do enredo harmonicamente. Desde a fala única dos personagens às cenas memoráveis, o filme se desenrola numa crítica não revelada ao modo de vida cada vez mais egoísta do ser humano.
O poder de sua arte é tamanha que ainda nos atrai, choca e nos mantém presos em seu domínio. 40 anos depois de lançado, continua um filme atual, tanto pela arte cinematográfica, quanto pelas reflexões que desperta.

Ficha Técnica
título original:A Clockwork Orange
direção: Stanley Kubrick
roteiro: Stanley Kubrick, baseado em livro homônimo de Anthony Burgess (1962)
edição: Bill Butler    
gênero:Ficção Científica
ano de lançamento: 1971
duração:2 hr 18 min (188’)
estúdio: Warner Bros. / Hawk Films Ltd. / Polaris Production
distribuidora: Warner Bros. produção: Stanley Kubrick
música: Wendy Carlos  fotografia: John Alcott  figurino: Milena Canonero  direção de arte: Russell Hagg e Peter Shields

Identidades/elenco:
Malcolm McDowell (Alex DeLarge) / Patrick Magee (Frank Alexander) / Michael Bates (Chefe Barnes) / Warren Clarke (Dim) / Adrienne Corri (Sra. Alexander) / Carl Duering (Dr. Brodsky) / Paul Farrell (Tramp) / Clive Francis (Lodger) / James Marcus (Georgie)

Fonte: Adaptado de:
Texto de contra-capa do dvd Laranja Mecânica.
http://pt.shvoong.com/entertainment/movies/1800285-sinopse-laranja-mec%C3%A2nica-filme/#ixzz1bnfCbvkg
www.adorocinema.com/filmes/laranja-mecanica

domingo, 23 de outubro de 2011

LUZ. CÂMERA. HISTÓRIA... NO RÁDIO


Para quem assistiu a Tempos Modernos, neste último sábado, e ficou com vontade de debater mais sobre Charles Chaplin, e também para quem não pode comparecer, fica o convite para ouvir nesta segunda, dia 24/10, a sessão Educação e Cinema pela Rádio UFMG Educativa, 104,5 FM, sendo apresentada pelo professor Rodrigo de Almeida. A sessão vai ao ar por volta das 21:15, e integra o programa Pensar a Educação, Pensar o Brasil, que se inicia às 20h. O tema da apresentação será: o cinema e a história do tempo presente: o olhar de Charles Chaplin
Ouça, pelo rádio ou pela internet, e participe do nosso debate ao vivo.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

TEMPOS MODERNOS

Exibição comentada em 22 de outubro de 2011

Charles Chaplin é um dos grandes nomes da sétima arte. Não há quem duvide desta afirmação. Sua presença na história do cinema é reconhecida por algumas das cenas mais marcantes exibidas nas telonas. Entre as imagens canônicas protagonizadas e dirigidas por Chaplin lembramos da sátira feita ao Hitler brincando com o mundo em um globo inflável, no filme O Grande Ditador (1940), em plena Segunda Guerra Mundial; e do trabalhador sendo engolido pelas engrenagens de uma máquina industrial, em Tempos Modernos (1936), quando o mundo capitalista tentava se recuperar da Grande Depressão de 1929.

O Luz. Câmera. História: o filme na sala de aula! homenageia a genialidade de Chaplin exibindo neste sábado, 22 de outubro, o filme Tempos Modernos.  A sessão acontecerá na Casa UNA de Cultura (R.Aimorés, 1451), às 10h.

Rodado durante a crise do capitalismo decorrente da grande depressão norte-americana, mas também vivenciada na Europa, que ainda se recuperava da 1ª Guerra Mundial (1914-18), o filme pode ser considerado uma serena crítica às desigualdades sociais e a fragilidade do trabalhador nas relações de emprego.

Neste filme, rodados ainda em estreito diálogo com as técnicas do cinema-silencioso, ou cinema-mudo, ocorre a última aparição do clássico personagem Carlitos, o alter-ego do diretor-ator na pele do carismático vagabundo-palhaço, em suas (des)venturas pela sobrevivência com dignidade em momento de crise econômica. Como é característico de sua obra, Chaplin adota a comédia como fio condutor para problematizar a vida cotidiana.

Passados 75 anos de seu lançamento, será que Tempos Modernos ainda pode encantar? Será que as atrapalhadas de Carlitos ainda provocam o riso? Os atores do filme ainda podem inspirar as novas gerações? As soluções criativas encontradas para o cenário e efeitos do filme permitem um diálogo com as mais avançadas tecnologias computadorizadas de hoje? E quando você olha ao seu redor, o cenário urbano que enxerga possui semelhanças ou em nada se parece com aquela realidade apresentada no filme? 

Pensar o processo histórico rindo, eis o convite de Charles Chaplin.

Se você já assistiu ao filme, não perca essa oportunidade para revê-lo e debatê-lo. Se ainda não viu, então venha, e seja bem vindo aos Tempos Modernos.

Sinopse:
Título original: Modern Times
Título em português: Tempos Modernos
Direção: Charles Chaplin         Ano: 1936 (EUA)
Duração: 87 minutos
Atores principais: Charles Chaplin (um operário) e Paullete Goddard (a jovem).

Um operário de uma linha de montagem, que testou uma "máquina revolucionária" para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela "monotonia frenética" do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem garotas. Elas não têm mãe e o pai está desempregado, mas o pior ainda está por vir, pois ele é morto em um conflito. A lei vai cuidar das órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jovem consegue escapar. Carlitos conhece a jovem e constroem uma sincera amizade e solidariedade. Juntos terão que se virar para sobreviver nesses tempos modernos.